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Rotina Alimentar e Estilo de Vida

Enriquecimento Ambiental na vida moderna dos nossos pets

O que mudou no estilo de vida:

Apesar de nossos cães e gatos terem sido “domesticados” ao longo dos últimos 10 a 15 mil de anos, seus estilos de vida, hábitos e rotina alimentar não sofreram grandes mudanças até bem pouco tempo atrás.

Mas últimos 50 ou 60 anos, eles vieram conosco das antigas casas e sítios em que morávamos, para nossos novos apartamentos. Com isso restringimos seu acesso a ambientes externos e a outros animais, e limitamos sua quantidade exercícios. Depois passamos a oferecer ração seca como alimento principal, e a alimentá-los sem que eles precisem fazer nada para isso. Raros são os cães que “trabalham” ou os gatos que caçam hoje em dia.

 

 

O bom da vida moderna:

Por um lado, isso é muito bom, eles estão mais seguros e amados do que nunca e a medicina veterinária evoluiu enormemente. Hoje temos mais exames e especialistas veterinários do que jamais tivemos. além de vacinas e remédios para muitas doenças que antigamente comumente levavam nossos amados cães e gatos de repente.

Por outro lado …

 

O ruim da vida moderna:

Doenças como obesidade, diabetes, problemas renais, cardiopatias, alergias  e problemas articulares, entre outros, foram aumentando e recentemente explodiram em nossos pets.

Cada vez mais, veterinários e pesquisadores chegam à conclusão que muitos desses problemas têm ligação direta com a alimentação e estilo de vida que temos dados a eles. Pouco exercício, pouco estímulo mental, pouco “sol, água fresca e terra”, e uma rotina alimentar com muitas calorias biologicamente inadequadas, altamente glicêmicas e poucos micronutrientes aparecem cada vez mais como os vilões dessa história.

 

 

Como ilustração, temos o fato interessante de que os 9 cachorros mais velhos do mundo hoje em dia têm 3 coisas em comum – alimentação natural, alta carga de exercícios e muito estímulo mental.

 

 

 

Felizmente hoje temos conhecimento e tecnologia suficientes para melhorar a saúde dos nossos peludos sem abrir mão do nosso estilo de vida e da praticidade à qual nos acostumamos.

 

Aqui vão algumas dicas para isso:

 

1. Aderir à alimentação natural, ou pelo menos inserir 1/3 de alimentos frescos na rotina alimentar do pet.

Nós somos suspeitos para falar de alimentação fresca, né? Não temos dúvidas que é a melhor opção! O que muita gente não sabe é que um estudo publicado nos EUA em 2018 mostrou que adicionar 1/3 de alimentos frescos à ração industrializada dos pets já trás benefícios para a sua saúde. Pode ser misturando na ração, alternando com ela ou complementando-a. O alimento fresco e variado estimula o olfato, o paladar e até mesmo a curiosidade e instinto de investigação do peludo. Dê uma olhada no nosso artigo 8 super alimentos que você pode oferecer para seu pet para algumas inspirações!

E enfim, não, alimentação natural não dá trabalho! É só entrar no site da Okena PetChef, escolher seu pacote e ela chegará prontinha na sua casa 😀

 
2.    Estimulá-lo a trabalhar um pouco pela refeição, para que tenha estímulos mentais e valorize a hora de comer.

Ensinar o mínimo de obediência é muito importante para todos os cães. Reforça a hierarquia, ensina a ouvir, a ter foco e vontade de colaborar. Se você não se anima a fazer aulas “formais” com seu pet, a hora das refeições pode ser uma alternativa para o mínimo de treino. Ela é perfeita para isso, já que interação social aliada a regras para comer são naturais nas matilhas. O líder define a hora de comer/caçar/treinar, define as regras e no final todos são premiados com a comida. Só precisamos copiar o modelo e adaptar para a nossa realidade.

Você pode começar com um simples “vem”, e “senta”, na hora de comer. A cada comando bem executado você dá uma pequena porção da comida que já estará previamente dividida (pode ser uma colher de cada vez). Com isso exercício pode ser repetido algumas vezes. Quando estiver perfeito, pode-se entrar com o “deita” e até o “andar junto”. Sempre premiados com uma porção/colher da comida.

 

 

 

 

E quando você estiver sem tempo?

Uma opção é exercitar a caça usando potinhos escondidos pela casa, que o cão tem que procurar, achar e abrir para comer. As primeiras vezes você terá que mostrar a ele como fazer. É impressionante como eles aprendem rápido a fazer sozinhos. Uma cliente nossa enche um “Kong” (cone de borracha oco) com a comida, congela e dá para o seu cachorro antes de sair. Ela botou uma câmera e viu que o peludo se diverte lambendo e comendo conforme o gelo vai derretendo. Dica dela: amarrar o Kong no pé da mesa da cozinha para ele não levar para a sala! Afinal, você não quer “aguinha” de comida no seu tapete …

Já no caso dos gatos, as caçadas eram solitárias e essa coisa de liderança é meio relativa … então eles se adaptam melhor ao modelo da caixinha, adoram! Você também pode prender a caixinha numa vara e estimulá-lo a caçá-la! Existem no mercado hoje vários brinquedos que fazem esse papel, verdadeiros quebra-cabeças para os peludos chegarem até a refeição.   

Se você ainda usa ração seca (tsic, tsic, tsic), uma garrafa pet com furos vira um bom “dispenser”, para a refeição ao ser rolada com as patas e focinho. Caso prefira algo mais rebuscado, existem bolinhas, bastões e outros brinquedos especiais que fazem o mesmo serviço. A opção dos potinhos escondidos também funciona.

 
3.    Dar a ele estímulos físicos.

No caso dos cães, nada como um bom passeio antes das refeições para simular a movimentação de caça, migração, pastoreio, ou outras das atividades que eles fizeram por milênios. Seja qual for seu tamanho, todo cachorro precisa passear.

Contudo, depois da cheirada inicial e daquele xixi que estava apertado, uma parte da caminhada deve ser metódica e ritmada, tipo marcha mesmo, para fazer o coraçãozinho acelerar, os músculos trabalharem e o sistema todo funcionar. Ele precisa ter a sensação de caminhar em matilha, patrulhar seu território, ver novidades, sentir cheiros, ouvir barulhos, pegar um ventinho no focinho e cheirar as fofocas da vizinhança nas árvores e postes.

Mesmo o menor dos Chihuahuas é um honrado descendente dos antigos cães de trabalho! Não tire isso dele! Mas lembre-se que depois de um passeio vigoroso, é importante esperar que a respiração dele volte ao normal e o corpo esfrie antes de oferecer a comida.

Já no caso dos gatos, que normalmente não gostam de passeios, temos que usar a imaginação em casa mesmo. A “gatificação” de partes da casa é última moda. São móveis, prateleiras, nichos e redes para darmos aos felinos domésticos um espaço mais verticalizado e interessante. Juntando a isso uma ponteira de laser ou aquela varinha com a pena na ponta, é só começar a botar o pancinha para correr, pular e caçar.  Dê uma olhada no nosso artigo sobre enriquecimento ambiental para gatos para mais dicas.

 

 

 

 

4.    Se seu pet ainda come ração, melhorar sua hidratação.

Uma presa tem em torno de 80% de água em seu corpo, uma boa alimentação natural também. As Raçoes de em torno de 7%. Então, mesmo bebendo bastante água, um peludo que come somente ração estará cronicamente desidratado pois ele dificilmente beberá o suficiente para transformar 7% de umidade em 80%.

Um paliativo é molhar a ração antes de dar, deixando que absorva a água por em torno de meia hora até virar uma esponjinha. Porém, no Brasil temos que tomar cuidado com isso nos dias mais quentes, por perigo de fermentação. Então se você optar por essa técnica, é melhor deixar na geladeira. Outra opção é botar água na hora, fazendo tipo um sopão, mas alguns pets, principalmente os gatos, rejeitam a ração dessa forma. Resta então induzir o consumo de água entre as refeições, o que pode ser feito usando fontes, dando gelo para lamber, misturando um pouco de água de côco ou outra coisa na água ou qualquer outra forma que vocês possam pensar. Mas o melhor mesmo, é mudar o peludo para uma comida biologicamente adequada.

 

Concluindo

 

Todo estilo de vida tem seus prós e seus contras, mas felizmente vivemos numa época em que podemos proporcionar aos nossos cães e gatos o melhor dos 2 mundos! Trazermos de volta uma rotina alimentar e um estilo de vida mais saudáveis e biologicamente adequados enquanto continuarmos a amá-los loucamente!

 

 

 

 

Para entender melhor as vantagens da Alimentação Natural para cães e gatos, temos esse post: https://blog.petchef.com.br/alimentacao-e-saude/por-que-trocar-a-racao-do-meu-pet-por-alimentacao-natural/.

Para informações sobre alimentação natural crua ou receitas para fazer em casa, dê uma olhada no site www.cachorroverde.com.br da Dra Sylvia Angélico . E para informações e idéias sobre gatificação de ambientes, tem o site https://ofazedor.com/ , que é bem legal.