Comida Pet de Verdade!
Entregamos no RJ e em SP !

Crescendo a família, a chegada do segundo pet!

Para muita gente, ter o primeiro pet é transpor um muro de dúvidas e inseguranças.  Medo de não dar conta, das mudanças na vida, de um monte de coisas. Às vezes ele vem no susto, às vezes depois de muito pensar. Mas o fato é que, depois que ele chega, a vida nunca mais será a mesma! A gente vê que dá conta sim, que é bom demais e que, quem sabe, ele poderia gostar de um irmãozinho …

Passada a empolgação, é importante levar em conta que não é um processo tão óbvio quanto pode parecer. Existem muitas variáveis na hora de escolher o novo peludo, mas algumas diretrizes podem funcionar na maioria dos casos.

A primeira coisa a pensar é: o seu pet gosta de outros? No caso dos gatos, se você nunca teve outro, é mais difícil de saber, já que dificilmente eles passeiam ou encontram outros, então vamos começar pelos cães, onde é bem fácil. Usarei o masculino para facilitar, mas tudo o que eu disser aqui cabe para cães e cadelas.

Se seu doguinho é sociável, cheira, brinca e convive bem na rua com outros cães, temos um bom começo.

O passo seguinte é pensar no nível de energia dele, e seu!

Se ele é jovem e cheio de energia, trazer um filhote pode ser ótimo. Vão se bagunçar o dia todo e um vai gastar a energia do outro. Mas você deve pensar se está preparado para o furacão que se instalará na sua casa pelos próximos meses. Vai ser divertido, mas é bom estar muito preparado.

Já se seu cachorro não gosta muito de outros cães, é tímido, inseguro ou agressivo, a escolha e adaptação do novo peludo terão que ser mais cuidadosas. É importante começar bem, porque consertar a encrenca depois pode ser complicado. Um erro muito comum é se achar que o novo cão deverá ser filhote para que o outro aceite melhor, isso não é verdade.

Para cães mais tímidos ou inseguros, os filhotes podem ser “demais”, e gerar um enorme estresse com sua necessidade de contato e interação constantes. A adoção de outro adulto, de baixa energia e temperamento compatível será uma escolha melhor. Nesses casos vale muito a pena levar o seu cachorro para ajudar a “escolher” o novo irmão. Testar como ele reage com diferentes “candidatos”, de tamanhos e sexo diferentes, e ver com quem se sente mais confortável. Não tenha pressa, controle a ansiedade e espere o “perfect mach” para ele.

Já se ele for meio agressivo, possesivo ou ciumento, tem-se que pensar se um adulto do sexo oposto pode ser a melhor opção, provavelmente será. Não só adaptação será mais rápida, como haverá menos chance de confusão no futuro.

Dependendo do indivíduo, será mais fácil ele aceitar um filhote (sempre do sexo oposto). Mas nesse caso vale pensar em chamar ajuda profissional para uma melhor avaliação e escolha ANTES de decidir pela nova adoção. Assim você terá mais chances de tudo correr bem, e ajuda durante o processo.

Bom, dito isso, vamos para o pós adoção, no caso dos cães. O que é bom ter em casa:

1. Espaços individuais: a não ser que você tenha um daqueles casos de amor à primeira vista e adaptação imediata, vale a pena programar de ter um cantinho separado para o novato descansar e dar descanso para o pet mais antigo. O ideal é que os espaços sejam próximos, e eles possam se ver. Um cercadinho de armar dividindo a sala, por exemplo, pode funcionar bem em apartamentos. Também vale usar esse espaço na hora da alimentação, para que cada um coma com tranquilidade. Conforme você perceba que eles estão mais confortáveis e procurando a companhia um do outro, o espaço pode ser unificado.

2. Atenção exclusiva: é muito importante que cada um tenha alguns momentos de atenção exclusiva, sem competição, sem confusão. Pode-se usar uma separação física nessa hora (um no quarto e o outro na sala, ou alguém sai para passear com um e outra pessoa fica com o outro), ou, se forem calminhos, aproveitar momento como escovação para uma “conversa” a dois, sem irmãozinho no meio. Outro momento bom para isso é o do treinamento, onde a atenção exclusiva é fundamental. Isso dá tranquilidade e fortalece o vínculo entre os humanos e cada cão separadamente. 3. Tudo o que é legal, deve ser feito junto: para reforçar o prazer da convivência, passeios, petiscos e brincadeiras devem ser feitos em conjunto. Isso associa a presença do outro à sensação de prazer que essas atividades geram em cada cão.

Agora passemos aos gatos. Com eles a coisa é diferente, pois não são animais de matilha, apesar de manterem relações sociais e muitas vezes muito próximas em si, principalmente se forem irmãos ou mãe e filho.

Geralmente com eles a introdução de um filhote é mais fácil, já que ele naturalmente procurará se chegar ao adulto. Mas se forem gatos vindos de colônias, ou abrigos, muitas vezes já são acostumados com outros, e tudo corre facilmente. Se não forem, e forem 2 mau humorados … vai dar um trabalhinho. Mas … cada caso é um caso. Para um gato já mais velho, ou tímido, outro adulto sociável mais “na dele” pode ser menos estressante do que uma bolinha de pelos elétrica e interativa.

De qualquer forma o ideal é que você prepare um cômodo para o novato, com comida, água, banheiro … tudo para ele ficar por lá uns tempos. Assim o gato da casa sentirá o cheiro dele, saberá que ele está lá e poderá se acostumar aos poucos. Para mim sempre funcionou bem fazer assim e ir abrindo a porta e deixando se verem aos poucos. Primeiro de longe, depois deixar trocarem de cômodo, até irem se aproximando, ficando um de cada lado da sala, sempre sob supervisão, e depois separando de novo. Aqui o segredo é paciência, levando em conta que é normal demorar até 3 meses para uma adaptação completa. Usar feromônios comerciais pode ajudar também, e a regra de fazer as coisas agradáveis juntos (brincar, dar petiscos, etc) também  vale para os felinos.

O importante é lembrar que o objetivo da empreitada é ficarem todos mais felizes, humanos e pets, então, pode dar um trabalhinho no início, mas depois, serão anos de felicidade, afinal, não tem nada melhor que um sofá cheio num domingo à tarde, não é?

Aqui na Okena, a gente acredita que a alimentação é só uma parte — uma parte enorme — do que faz pets e humanos mais felizes.
Pra todo o cuidado que vai além da “tijela”, tem nosso blog, nossas redes e nossos conteúdos, sempre com carinho e informação de verdade.
Conte com a gente.
Afinal, #SomosOkena

Mudança sem traumas

Como fazer a mudança sem traumas para o pet

Dia desses eu estava andando na rua e vi uma mudança chegando. Parei para que um sofá passasse e vi entrando no prédio uma moça que gritava para outra: “Sobe logo com ele, ele está histérico”. Na guia aos seus pés, um cachorrinho latia, rodava e avançava em tudo. Ela viu que eu prestava atenção, olhando com simpatia, então deu um sorriso amarelo e disse: “Ele ficou estressado demais com a mudança, até me mordeu e não come há 2 dias”.

Morri de pena de todos os envolvidos. Lembrei de quantas vezes, na minha rotina de atendimentos da LordCão, fui chamada para ajudar cães que estavam “esquisitos” depois de uma mudança de endereço. Insegurança, falta de apetite e até agressividade às vezes apareciam no novo endereço, aparentemente sem motivo.  Mas como sabemos que nada com cachorro é sem motivo, depois de alguma conversa e observação, ficava claro que o peludo estava na realidade confuso, ansioso e sem entender o que tinha acontecido.

Então, qual seria a forma ideal de lidar com nossos pets quando vamos nos mudar, para que tudo corra da forma mais tranquila possível?

Antes de mais nada, vale lembrar, que o ideal na vida de um pet, sobretudo um cachorro, é ter experiências variadas. Passear por lugares diferentes, conhecer novos lugares e eventualmente dormir fora de casa (viagem, hospedagem, fim de semana na casa da avó …) são experiências que todo peludo deveria ter. Elas enriquecem a sua existência, ensinam auto confiança e tranquilidade diante de novas situações e novas pessoas. E num momento de mudança, esse histórico pode ajudar muito.

Voltando à mudança em si:

Começando pelos dias de preparo: para muitos cães, e alguns gatos, a presença de estranhos em casa, e mexendo em tudo, pode ser muito estressante. Fora a agitação da família e da equipe da mudança em si, eles não entendem o que aquelas pessoas estão fazendo, sumindo com tudo em sacos e caixas. Muitos cães ficam até protetores, e a maioria fica bastante ansioso. Gatos costumas se enfiar num canto e só sair quando tudo sossegar.

Por isso vale pensar em levar o peludo, sobretudo os cães, para uma hospedagem nessa hora. Geralmente o processo de embalagem demora um dia, depois tem o dia da mudança em si, e o dia seguinte (na casa nova) ainda de muita bagunça. Ou seja, 3 a 4 dias de caos, que ele não precisa presenciar.

Na hospedagem ele terá uma rotina diferente, num lugar diferente, sem ver nada de bagunça nas “suas” coisas, nem estranhos na “sua” casa. Estará de férias, enquanto os humanos enlouquecem.

Para que ele aproveite melhor, o ideal é que não seja a primeira vez que ele sai de casa, então, se ele nunca saiu e você vai se mudar, programe uma primeira hospedagem de fim de semana para ele acostumar e você já saber se ele fica bem.

Já no caso dos gatos, muitas vezes sair de casa é mais estressante do que ver a bagunça. Poucos gatos gostam de passear ou viajar, então a solução para esses é reservar um quarto para eles, onde não se mexa em nada, ou o menos possivel, até o último momento. Isso pode funcionar também para cães muito medrosos, ou muito idosos, que se estressariam muito ao sair de casa.

Temos então 2 possibilidades de manejo:

1. Se o pet estiver hospedado, ele sairá antes do encaixotamento das coisas e voltará diretamente para a casa nova, quando as coisas mais significativas já estiverem no lugar (camas, sofá, poltronas, mesas e cadeiras, etc).

Ele vai estranhar, claro, mas o cheiro familiar passará conforto para ele (leve tudo velho dele! Nada de aproveitar a mudança para refazer o enxoval do peludo, deixe isso para depois). Mantenha a rotina que tinham antes, os mesmos horários de comida e passeios (no caso dos cães) e tente se organizar para estar mais em casa nos primeiros dias para ficar de olho nele. No caso dos cães, se ele parecer ansioso, aumente o passeio, jogue uma bolinha, distraia-o de alguma forma. Só não use petiscos! Petiscos podem fazer com que ele ache que está sendo premiado por estar nesse estado, e nós não queremos isso.

No caso dos gatos, inicialmente pode-se colocar tudo dele em um cômodo, deixá-lo só nesse cômodo e esperar que ele demonstre tranquilidade e vontade de sair para explorar o resto na nova casa. Vale fechar alguns cômodos, e ir abrindo conforme ele se acostume com os primeiros. Se ele estiver muito agitado ou com medo, deixe nesse cômodo inicial pelo tempo que for preciso até ele relaxar, e tente brincar e animá-lo a interagir.

2. Se o pet não estiver hospedado, mas com você o tempo todo, o melhor é tentar isolá-lo o máximo possível do processo. Use o quarto que ele estiver acostumado a dormir como bunker, coloque tudo dele lá e não deixe que estranhos entrem. Como você vai fazer para fazer a mudança desse quarto vai depender de cada caso … e da sua criatividade.

Como exemplo prático, vou contar como fiz quando me mudei.

O Ludwig (cachorro) foi para a hospedagem na quinta de manhã, e o Simba e a Nala (gatos) ficaram. Eu mesma tirei o que pude do meu quarto na quarta-feira, e quando o pessoal da embalagem chegou, fechei os gatos lá, com comida, água e banheiro por todo o dia. A noite deixei saírem. Acharam meio estranho aquele monte de caixas e coisas enroladas, mas já não tinha ninguém estranho, então ficaram bem. No dia seguinte, trancados no quarto (e a chave no meu bolso para evitar acidentes) enquanto as coisas desciam para o caminhão. Quando chegou a hora de irmos (já tinham descido tudo, só faltavam os móveis do meu quarto), saí com eles nas caixinhas e seus pertences em sacolas direto para carro. Cheguei no apto novo junto com o caminhão e rapidamente, coloquei-os com todas as suas coisas no novo escritório. De novo porta trancada e chave no meu bolso. Conforme as coisas iam entrando, arrumamos o que deu, priorizando o meu quarto. À noite, quando tudo estava calmo, isolei cozinha e sala e abri a porta do escritório. Aos poucos, quiseram explorar. Corredor, meu quarto, banheiro … deixei. Não comeram bem esse dia, mas dormiram comigo normalmente, e no dia seguinte (sábado) já estavam mais relax, indo e vindo entre os cômodos. Quiseram explorar o resto do apto, deixei, e como estavam tranquilos, já botei banheiros e comidas nos lugares definitivos, e eles comeram e usaram os banheiros numa boa. O domingo foi dedicado à arrumação, mas sem estranhos em casa, então ficaram super bem.  Na segunda-feira, Ludwig chegou da hospedagem já com suas coisinhas todas arrumadas. Ele cheirou tudo ficou de olho meio arregalado, do tipo “porque tudo nosso está nessa casa estranha?”. Passeamos para relaxar, ele já animado com os novos cheiros da vizinhança. Comeu e dormiu bem e durante a semana foi relaxando cada vez mais. No fim de semana seguinte já estávamos todos “em casa”, felizes com nosso novo espaço.

Um ponto importante de mencionar, é que apesar de entendermos e respeitarmos o tempo de cada pet para se adaptar, as regras básicas da casa e de comportamento não podem ser negligenciadas por conta da mudança. O local do banheiro precisa ser mostrado e reforçado com consistência, talvez seja preciso corrigir latidos para barulhos novos na vizinhança e mostrar que não são nada demais. Isso tudo a partir do primeiro dia, pois é mais fácil já adaptar certo do que ter que corrigir depois. Com persistência, paciência e carinho, qualquer lugar rapidamente se torna um lar, afinal, o que nossos pets mais querem é estar conosco, não importa onde!  

 

 










Coleira Natal